terça-feira, 3 de abril de 2012
sexta-feira, 30 de março de 2012
As pessoas são do tamanho de seus sonhos e de sua coragem.
As pessoas são do tamanho de seus sonhos e de sua coragem.
NOVA GERAÇÃO de SEXALESCENTES
Se estivermos atentos, podemos notar que está aparecendo uma nova franja
social: a das pessoas que andam à volta dos sessenta anos de idade, os
sexalescentes : é a geração que rejeita a palavra "sexagenário", porque
simplesmente não está nos seus planos deixar-se envelhecer.
Trata-se de uma verdadeira novidade demográfica - parecida com a que, em
meados do século XX, se deu com a consciência da idade da adolescência, que
deu identidade a uma massa de jovens oprimidos em corpos desenvolvidos, que
até então não sabiam onde meter-se nem como vestir-se.
Este novo grupo humano, que hoje ronda os sessenta, teve uma vida
razoavelmente satisfatória.
São homens e mulheres independentes que trabalham há muitos anos e que
conseguiram mudar o significado tétrico que tantos autores deram durante
décadas ao conceito de trabalho. Que procuraram e encon traram, há muito, a
atividade de que mais gostavam e que com ela ganharam a vida.
Talvez seja por isso que se sentem realizados... Alguns nem sonham em
aposentar-se.
E os que já se aposentaram, gozam plenamente cada dia, sem medo do ócio
ou da solidão, crescem por dentro, quer num, quer na outra.
Desfrutam a situação, porque, depois de anos de trabalho, criação dos
filhos, preocupações, fracassos e sucessos, sabem bem olhar para o mar, sem
pensar em mais nada, ou seguir o voo de um pássaro da janela de um 5.º
andar...
Neste universo de pessoas saudáveis, curiosas e ativas, a mulher tem um
papel destacado. Traz décadas de experiência de fazer a sua vontade, quando
as suas mães só podiam obedecer, e de ocupar lugares na sociedade que as
suas mães nem tinham sonhado ocupar.
Esta mulher sexalescente sobreviveu à bebedeira de poder que lhe deu o
feminismo dos anos 60. Naqueles momentos d a sua juventude, em que eram
tantas as mudanças, parou e refletiu sobre o que, na realidade, queria.
Algumas optaram por viver sozinhas, outras fizeram carreiras que sempre
tinham sido exclusivamente para homens, outras escolheram ter filhos,
outras não, foram jornalistas, atletas, juízas, médicas, diplomatas
Mas cada uma fez o que quis : reconheçamos que não foi fácil e, no
entanto, continuam a fazê-lo todos os dias.
Algumas coisas podem dar-se por adquiridas.
Por exemplo, não são pessoas que estejam paradas no tempo: a geração dos
"sessenta", homens e mulheres, lida com o computador como se o tivesse
feito toda a vida. Escrevem aos filhos que estão longe (e veem-se), e até
se esquecem do velho telefone para contactar os amigos - mandam e-mails com
suas notícias, ideias e vivências.
De uma maneira geral, estão satisfeitos com o seu estado civil e, quando
não estão, não se conformam e p rocuram mudá-lo. Raramente se desfazem em
prantos sentimentais.
Ao contrário dos jovens, os sexalescentes conhecem e pesam todos os
riscos. Ninguém se põe a chorar quando perde: apenas reflete, toma nota, e
parte para outra ...
Os maiores partilham a devoção pela juventude e as suas formas
superlativas, quase insolentes de beleza ; mas não se sentem em retirada.
Competem de outra forma, cultivam o seu próprio estilo ... Os homens não
invejam a aparência das jovens estrelas do desporto, ou dos que ostentam um
Armani, nem as mulheres sonham em ter as formas perfeitas de uma modelo. Em
vez disso, conhecem a importância de um olhar cúmplice, de uma frase
inteligente ou de um sorriso iluminado pela experiência.
Hoje, as pessoas na década dos sessenta estreiam uma idade que não tem
nome. Antes seriam velhos, e agora já não o são. Hoje têm boa saúde, física
e mental, recordam a juventude, mas sem nostalgias, porque a juventude ela
própria também está cheia de nostalgias e de problemas.
Celebram o sol em cada manhã e sorriem para si próprios...
Talvez por alguma secreta razão, que só sabem e saberão os que chegam aos
60 no século XXI ...
(Autor desconhecido )
terça-feira, 27 de março de 2012
sábado, 7 de janeiro de 2012
Documentário da Imigração Sueca é apresentado na Suécia.
Num trabalho realizado por Anna Wesmann e Nils Magnus Skold, foi lançado o Documentário dos Suecos na América do Sul, em festival de cinema arctic light filmfestivalen i Kiruna, o proximo passo segundo Skold, é a apresentação nos Estados Unidos da America - USA, com o titulo em Inglés "When the Pepper Blossoms", e dependendo de fundos, há a possibilidade de tradução para o espanhol. (nota: este documentário foi gravado na Argentina e Brasil em especial Guarani das Missões - RS e Oberá - Missiones - Argentina)
100 ANOS DA IGREJA BATISTA INDEPENDENTE
Imagens cedidas por Warpechowski decorações de Guarani das Missões - RS
Publico presente nos 100 anos CIBI em Guarani das Missões -RS |
Camara Municipal de Vereadore homenageia a Igreja Batista |
Representante da Missão Batista da Suécia |
Moises Marczewski Representa o Prefeito Casemiro Warpechowski e entrega placa comemorativa em nome do Municipio |
Pastor Fabio Luciano Birk |
Camara Municipal de Veredores |
Grupo de louvor de Guarani das Missões |
Audoridades presentes |
Autoridades presentes |
Autoridades presentes |
Momento de descontração |
Representantes nórdicos |
Representantes nórdicos |
Representantes nórdicos |
Representantes nórdicos |
Pe. Fabio e Vilmar Person |
Marciano Kappaun faz lançamento do Livro da Suécia ao Brasil, uma História Missionaria |
Vilmar Person e Marciano Kappaun, na entrega do Livro |
Marciano Kappaun autografa o livro |
Flagrante do autografo do livro à Vilmar Person |
Cenário das Comemorações de 100 anos Erik Jansson em Guarani das Missões |
Congratulações, de Sven Arne Flodell, desde a Suécia.
Nuestos saludos a la iglesia bautista por la gran obra pionera que hicieron los esposos Erik Jansson entre los suecos en RS. Fueron mandados especialmente a consolar los enfermos y tristes suecos que tenian graves problemas en el inicio de la colonicación en Colonia Guarany. Los Jansson hicieron admirables obras para ayudar a los inmigrantes y no solamente los suecos. Para los que quedaron Jansson abrió una escuela y la enseñaza fue muy importante para construir una cultura entre los suecos.
Queremos recordar a los esposos Jansson como verdaderos pastores de almas y grandes pioneros para la iglesia evangelica cristiana en la zona. Esperamos que todos les recordemos con gratitud. Agradecemos a Dios por sus dignos siervos. Amigos de Misiones
Sven Arne Flodell
Stockholm - Suécia
26.01.2012
Há 100 anos Eric Jansson, Missionario Batista Sueco, Iniciou o que é hoje a Igreja Batista, em Guarani das Missões - RS, (antigamente Núcleo Comanday, hoje Guarani das Missões). A CIBI -Convenção das Igrejas Batistas Independentes, comemoram este aniversário de 24 a 28/01/2012, no Parque de Exposições de Santa Rosa, com visitas a Guarani das Missões - RS, no dia 27.01.2012, com celebração as 9 h e 30 min, no Parque de Eventos de Guarani. As Igrejas Batista do Brasil Inteiro se mobilizam para esta grande data. (folder enviado por Alberto Pereira de Manaus - Brasil)
Vilmar Person - Guarani das Missões - RS
A seguir alguns relatos extraidos do Livro "Verano Eterno", de Sven Arne Flodell
A revista batista Svenska Tribunen chegava então para Guarany, despertando grande esperança em Gustav Andersson, que era batista desde que morava na Suécia. Em 1910 Andersson escreveu a revista e o artigo foi publicado com o titulo “Um grande grito macedônio”!
“Muitos suecos se perguntam se não pode enviar um missionário desde a Suécia. Aqui não há ninguém que pregue o evangelho. Quando chegamos a 19 anos eram muitos os crentes, no entanto agora praticamente estão desaparecidos. Os meninos vivem em grande obscuridade e paganismo. Cremos que o Senhor despertará serenidade nos corações de nossa gente quando vir um missionário da Suécia. Lemos na revista, que enviais missionários a países mais selvagens que o Brasil, como a Índia e China. Queridos amigos: quando vocês pensarem em enviar pregador do evangelho, não se esqueçam do Brasil. Se Fransson tivesse vivo, seguramente já haveríamos tido um pregador do evangelho entre nos”.
Um jovem missionário, Erik Jansson, que na realidade havia se preparado para ir à China, foi destinado a outro rumo: os suecos no Brasil. Em abril de 1912 se viu consagrado para esta missão. Pouco tempo antes de partir para essa missão havia recebido uma carta de Gustav Andersson, que afirmava que os suecos regressariam a Suécia. No entanto Erik Jansson estava decidido.
“Vou de todos os modos porque seguramente haverá outras pessoas a que se possa pregar o evangelho. Se um dia escutais que já não estou entre vocês os vivos, não fiqueis tristes, mas sim alegres, porque então já estarei com Deus. Sou escolhido e designado pela missão a ser um dos muitos obreiros de Cristo”.
Depois de alguns meses de estudos em Porto Alegre, o jovem missionário viajou como os primeiros imigrantes por Santa Maria, Passo Fundo e Cruz Alta até Ijui. Ali permaneceu um tempo congregando a quarenta suecos cada domingo. O pastor recebeu uma calorosa boas-vindas.
“Disseram que por longo tempo haviam pedido que Deus lhes enviasse um missionário, no entanto cansaram-se ao dar-se conta do difícil que era conseguir uma resposta. Na simples casa teríamos um maravilhoso momento de oração. Agradeceram a Deus que eu tivesse chegado como seu pastor. Os jovens maiores também fizeram suas pregações aos menores, que não sabiam utilizar palavras próprias, repetiam as orações dos grandes. Oh, que momento maravilhoso para um missionário recém chegado”!
Com essa experiência seguiu sua viagem até a meta final, Guarani das Missões, e ali começou em seguida a brindar aos suecos, qualidade crista em suas vidas. Iniciou os ensinamentos aos pequenos, o qual teve grande êxito. Não só os meninos suecos se inscreveram. Jansson não levou uma linha étnica em sua missão, se não que “se dirigia a todas as pessoas”. Tomou contato com crentes da Alemanha e da Rússia. Umas décadas mais tarde a missão de sua igreja havia aberto obras em uma grande parte do Brasil. Também a Assembléia de Deus, com começos suecos, tem obtido um êxito sem precedentes no Brasil e na Argentina.
Jansson celebrou cultos com outros missionários e dessa maneira se predicava em vários idiomas: russo, sueco, alemão e português.
O missionário informou que dez famílias suecas viviam em Porto Lucena e dezessete em Guarany. Em San Javier, do lado argentino, viviam outras dez famílias. Em Bonpland se encontravam os suecos – finlandeses e algumas famílias suecas. A missão batista na América do Norte tinha obra ali e Karl Johan Sand (1870-1930) era o seu líder, oriundo de Oravais, estado de Österbotten, ao norte da Finlândia.
Através dos informes de Jansson poderíamos estimar o numero de suecos nesta região ao redor de 800. Em contra partida é muito difícil calcular a quantidade exata de suecos em todo o estado do RS devido ao grande movimento destes.
Ao principio de 1914 Jansson batizou a três suecos e em setembro fundou-se oficialmente a congregação batista de Guarany. Jansson resume: “Do ponto de vista humano não foi grande coisa, no entanto espiritualmente foi algo magnífico. Ate porque Gustav Andersson tinha certificado de batismo da igreja batista de Estocolmo. Em uma reunião posterior lhe demos boas vindas à congregação. Desta maneira foi organizada a primeira congregação batista sueca no Brasil”.
Jansson não conseguiu converter muitos suecos e considerou que a zona de Ijuí era espiritualmente mais fértil, por isso, solicitou outro missionário Sueco.
“Os suecos de Ijuí se mostram muito contentes com nossa visita. Eles recebem ao missionário Carl Svensson com alegria. Sempre me disseram que se algum irmão viesse, por favor, o enviem a sua colônia. Que não os duvidemos. Em Ijuí gozamos de um tempo de colheita espiritual”.
No mês de junho de 1914 chegou o pastor Carl Svensson junto com a noiva de Erik Jansson, Ana Malm. Em agosto do mesmo ano foi inaugurada a capela batista de Guarany. Como colaboradores se apresentaram batistas alemães e russos. Em janeiro de 1915 Svensson batizou a sete suecos em Ijui e fundou uma congregação batista.
Erik Jansson mantinha contato com os suecos de ambos os lados do rio Uruguai. Os suecos brasileiros registravam seus casamentos no juizado de paz de San Javier, assim também o nascimento de seus filhos. Usavam também o correio argentino. Em tempos revolucionários trocaram de país para não deixar-se levar pelas hostilidades.
Oscar Skyttberg da emigração de Sundsvall foi um dos batizados no rio Uruguai. Como menino assistia a escola dominical dos batistas. Quando ele e muitos outros suecos se radicaram em Yerbal Viejo (Erval Velho) foi fundada a igreja uma igreja batista. Não teve maior convocatória até que um missionário sueco, Sture Andersson, assumiu o cargo na congregação. Ele havia sido enviado pela Missão Pentecostal da Suécia. Tanto Andersson como Erik Jansson passaram a evangelizar no idioma do país.
Erik Jansson seguia com o ensinamento escolar em Guarany. Os pais formaram uma comissão para custear os materiais escolares. A escola foi aprovada oficialmente pelo estado de RS e depois do ano de 1918 recebeu o subsidio estatal cada mês. Em 1922 o Conselho Nacional dos Suecos no Exterior lhe enviaria uma pequena ajuda.
Erik Jansson também inspirou com os ensinamentos aos suecos do Núcleo Uruguay. Em 1920 se formou uma associação escolar em Porto Lucena, a qual construiu uma casa para a escola. Os ensinamentos se realizavam em português por um descendente alemão. Se pos fim a esta obra quando os suecos se mudaram para a Argentina. A escola de Jansson em Guarany terminou em 1933.
Os curandeiros na pratica eram os verdadeiros médicos dessa gente. Quando Jansson recomendou um médico em Ijuí ou em São Luiz, ai elegeram em troca um curandeiro, muitas vezes com resultados catastróficos. Jansson por sua vez teria que fazer operações sem conhecimento da medicina. “Os pacientes teriam medo do meu bisturi, no entanto a necessidade carece de lei”. Sua esposa Anna havia estudado partos na Suécia, o qual resultou sumamente útil no mato.
O Guarany de hoje não guarda grandes lembranças da atividade de Erik Jansson. Ali moram algumas famílias de descendência sueca que continuam cultivando as colônias de seus pais, ou trabalham nas grandes cidades. Uma igreja luterana brasileira foi levantada junto a da missão de Jansson. Em Porto Lucena também existe uma igreja luterana, sendo no entanto que há 3 anos a Igreja Batista reiniciou suas atividades, em Guarani das Missões - RS, com o Pastor Fabio Luciano Birk.
Agora bem, o que ocorreria com as famílias suecas dispersas no RS?
Erik Jansson
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Erik Jansson. Nascido em 2 de fevereiro de 1885, este dizia que desde criança queria ser um missionário. Porém, tinha a convicção que deveria ir para a China. Colonos suecos que viviam na região de Ijúi, RS, haviam escrito uma carta que foi publicada num jornal sueco soliciando um pastor. A carta e, segundo o próprio Jansson a voz de Deus, o convenceram a vir para o Brasil. Assim se tornou o primeiro missionário da então Missão de Örebro Örebromissionen, hoje denominada EFK para o Brasil. Em maio de 1912, Erik Jansson iniciou a viagem. Seguiu até Hamburgo, na Alemanha e, de lá, para Santos, levando um mês de viagem de navio. No dia 8 de junho chegou ao porto de Santos de onde embarcou Rio Grande e Porto Alegre, onde chegou em 15 de junho. Sem dinheiro para prosseguir até Guarani, permaneceu por dois meses e meio em Porto Alegre, na casa de um missionário batista dos Estados Unidos, Rev. Albert L. Dunstan. Nesse período, manteve contato, por correspondência, com os colonos em Guarani. No dia 3 de setembro chegou , enfim a Ijuí. A chegada de Erik Jansson ao seu destino, a casa de Anders Gustaf Andersson em Guarani, autor da carta que deu origem à sua chamada para o Brasil, se deu no dia 12 de setembro de 1912. Ali, Jansson foi muito bem recebido. Muitos esperavam ajuda da Suécia, mas tinham perdido a esperança de que alguém viesse de tão longe para aquele lugar. Em Guarani os colonos ainda viviam na fase pioneira. Em 1911 a enchente do rio Uruguai tinha destruído a maior parte do que havia sido plantado e muitos tiveram de recomeçar o trabalho. Os emigrantes suecos, que tinham deixado a terra natal praticamente sem recursos próprios, agora dependiam novamente dos empréstimos governamentais para estabelecerem uma lavoura que pudesse lhes sustentar. Jansson começou o trabalho quase que imediatamente. Ele havia chegado a Guarani no dia 12 de setembro e no dia 15, realizou o primeiro culto na casa dos Andersson. O objetivo era dar aos suecos uma base cristã para a vida. O missionário se tornou a força aglutinadora que a comunidade em Guarani precisava. Ele não apenas realizava cultos, mas também promoveu festas e comemorações. No Natal de 1912 a data foi comemorada pela primeira vez em comunidade e a bandeira sueca foi hasteada pela primeira vez naquela colônia. Relatos da época mostram que o sentimento de comunidade e até de valor humano foi restabelecido com a chegada do pastor. Que sua presença era bem quista prova o presente que recebeu dos colonos no primeiro Natal: um cavalo de montaria. Os colonos suecos tinham sua origem religiosa na Igreja Luterana. A chegada do missionário Jansson foi bem recebida e muitos o viam como um pastor de almas e recorriam a ele nas necessidades. Mas Erik Jansson queria mais do que isto. Ele era pastor batista e entendia que o batismo deve ser precedido da fé em Cristo Jesus. Por isso pregava a necessidade de arrependimento e batismo nas águas. A resistência dos colonos era grande e o resultado demorou a aparecer. Em 17 de janeiro de 1914, no entanto, Jansson realizou o primeiro batismo em Guarani. Os novos convertidos eram Oscar e Emma Beckman. Um mês depois, outro batismo: Johanna Persson. No dia 12 de junho chegou da Suécia Anna Malm, noiva de Erik Jansson, juntamente com outro missionário sueco Carl Svensson. A chegada de Anna foi providencial. Além da formação teológica no seminário em Örebro ela também era enfermeira e parteira. Foi de grande valia no trabalho e não eram poucas as crianças que vieram à luz sob seus cuidados entre os colonos de Guarani e Ijuí. Anna e Erik se casaram no dia 26 de junho em festa ao ar livre, apenas 14 dias após a chegada da noiva. Ainda em Guarani, no dia seis de setembro de 1914, Anna e Erik Jansson, o casal Beckman e a senhora Persson fundaram a primeira Igreja Batista naquela vila. O casal Anders Gustav e Blenda Andersson, aqueles que escreveram à Tribuna Sueca para pedir um missionário, tinham sido membros da Igreja Batista em Estocolmo, onde haviam sido batizados, e só puderam ser aceitos como membros da nova igreja após a chegada de carta de transferência da Suécia. Em Ijuí a Igreja Batista foi constituída no dia 3 de janeiro de 1915. Os primeiros membros eram Olof e Anna Kihlström, Per Johan e Maria Hammarström, Karolina, Anna Kristina e Hilda Persson e Carl Svensson, o pastor. Nos primeiros cinco anos de atividades da igreja naquela cidade, 53 pessoas foram batizadas e professaram a fé batista, a maioria suecos, mas também alguns poloneses, alemães e brasileiros. O pastor Erik Jansson começou a trabalhar entre os suecos, mas em breve estendeu o trabalho também aos brasileiros e alemães. Durante os primeiros anos, de 1912 a 1923, o trabalho dependia, quase inteiramente, do sustento da Junta Missionária de Örebro. Várias igrejas foram fundadas no interior do Estado, neste período: Guarani, Ijuí, Timbaúva, Santo Cristo, Ramada e Pederneiras. Em 1919 foi constituída a Convenção Batista Rio-Grandense para organizar as igrejas que iam sendo fundadas. Em 1921 foi realizada a primeira Escola Bíblica com o objetivo de preparara obreiros nacionais. Num segundo período, de 1924 a 1938 começou o trabalho no litoral, e alguma das igrejas que se tornaram grandes e fortes, tiveram sua fundação deste tempo: Porto Alegre, Rio Grande e Pelotas. Ainda nesse tempo, porém, o trabalho dependia, economicamente do auxílio do exterior. Como resultado do trabalho entre colonos russos, foram iniciados, em 1929, dois trabalhos na Argentina, na cidade de Oberá. Um dos pioneiros deste trabalho foi um imigrante sueco de nome Oscar Skyttberg que havia chegado ao Brasil em 1891 e se transferiu para a Argentina em 1922. Uma estatística publicada no Luz nas Trevas no ano de 1937, após 25 anos de trabalho, mostrou que neste ano havia 10 igrejas espalhadas pelo Rio Grande do Sul e duas na Argentina que integravam a Convenção Batista Rio-Grandense. O total de membros, em 1937, era de 1.682. Nos dias 21-24 de fevereiro de 1952, a Convenção Batista Rio Grandense realizou sua assembléia na cidade de Ijui, RS comemorando 40 anos de Missões no Brasil. Após um intenso debate foi fundada a Convenção das Igrejas Evangélicas Batistas Independentes do Brasil CIBI no dia 22 de fevereiro. Foi eleito como primeiro presidente um de seus idealizadores, pastor Pedro Falcão. Para a primeira diretoria foram eleitos também o pastor Noé V. da Silva (secretário) e Erik Jansson (tesoureiro). Erik Jansson permaneceu no Brasil até maio de 1953, quando, aos 68 anos retornou ao seu país Natal ao lado da esposa Anna. As filhas Svea Regina e Ruth casaram com Arne Jonsson e Torsten Sjöstedt, respectivamente, e retornaram ao Brasil, com os maridos, como missionárias também pela missão de Örebro. Erik Jansson faleceu no dia 15 de abril de 1971, na Suécia. Anna Jansson em 29 de julho de 1982, também na Suécia
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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Feliz Natal e Ano de 2012, aos amigos do Mundo inteiro.
Desejo a todos os Suecos e amigos do Mundo Inteiro, um Feliz Natal, e um prospero Ano Novo de 2012, com este cartão de natal enviado a Colonia Guarany - Guarani das Missões -RS, em 18.11.1918, com chegada ao Rio Grande do Sul em 15.01.1919, endereçado Johan Lamberg, e hoje parte do meu acervo particular
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