domingo, 29 de janeiro de 2017

Um mergulho no ontem, para aprimorar o Guarani que você vê, mas muitas vezes não enxerga.

Um mergulho no ontem, para aprimorar o Guarani que você vê, mas muitas vezes não enxerga.

Um tanto estranho o titulo, mas associar o ontem é salutar, nos momentos atuais, quando nos deparamos com a dita geração Y, que pouco questiona. Deveríamos sim, não sempre, mas de vez em quando, para não sermos taxados de chatos, voltarmos a idade dos porquês.
A evolução tecnológica, é uma benesse a nossa mão, imaginemos todos voltando a andar de carroça, sem uma locomoção rápida. Solte sua imaginação e tente ver-se sem o telefone celular ou sem a internet...
Mas a nossa geração dos cinquentões, viu o telegrafo, o carrinho de lomba, o bodoque, as bolitas entre tantas outras “antiguidades”, em tão pouco tempo. Quero dizer vivemos uma pandemia de inovações. Os sistemas evoluíram, a comunicação é imediata (quando funciona), nos acostumamos com isso e nem sequer percebemos. Os que não se atualizam vão ficando isolados, no seu mundo.
Voltando a atualidade visitei o amigo comerciante Valmir (Tio Miro) Lubini,  desde sempre de profissão açougueiro, na rua principal de Guarani das Missões, comercio este que vem com o registro da empresa de seu saudoso pai Antonio Lubini, depois pelo irmão, Osvaldo, e atualmente com o Valmir, empresa esta registrada em 26/02/1960, quando então surgiu em nossa conversa o tema ora em questão.
O serviço que o contador tinha que fazer para prestar conta a Exatoria Estadual, fazendo a escrituração em livros próprios para apresentação a receita estadual, e as taxas ou impostos eram pagos com selos (conforme foto abaixo), quando que atualmente é tudo por meio eletrônico, online,  as facilidades ao nosso alcance, e nossa teimosia em dizer, reclamar de tudo e de todos.
Este um pequeno exemplo do Guarani que você enxerga, mas não vê, ou será que estou enganado, fica o registro. Comece hoje a ver o mundo com outros olhos, os olhos do otimismo, comece a plantar o otimismo, fale das coisas boas, porque das ruins já estamos saturados, e verás que o mundo em nossa volta tornar-se-á melhor.
São muitos os Valmir (Tio Miro), que tem seu comércio passado de geração em geração.  Insiste e persiste, um exemplo a ser seguido.
Texto e imagens: Vilmar Person