Um mergulho no ontem, para
aprimorar o Guarani que você vê, mas muitas vezes não enxerga.
Um tanto estranho o titulo, mas
associar o ontem é salutar, nos momentos atuais, quando nos deparamos com a
dita geração Y, que pouco questiona. Deveríamos sim, não sempre, mas de vez em
quando, para não sermos taxados de chatos, voltarmos a idade dos porquês.
A evolução tecnológica, é uma
benesse a nossa mão, imaginemos todos voltando a andar de carroça, sem uma
locomoção rápida. Solte sua imaginação e tente ver-se sem o telefone celular ou
sem a internet...
Mas a nossa geração dos
cinquentões, viu o telegrafo, o carrinho de lomba, o bodoque, as bolitas entre
tantas outras “antiguidades”, em tão pouco tempo. Quero dizer vivemos uma
pandemia de inovações. Os sistemas evoluíram, a comunicação é imediata (quando
funciona), nos acostumamos com isso e nem sequer percebemos. Os que não se
atualizam vão ficando isolados, no seu mundo.
Voltando a atualidade visitei o
amigo comerciante Valmir (Tio Miro) Lubini,
desde sempre de profissão açougueiro, na rua principal de Guarani das
Missões, comercio este que vem com o registro da empresa de seu saudoso pai
Antonio Lubini, depois pelo irmão, Osvaldo, e atualmente com o Valmir, empresa
esta registrada em 26/02/1960, quando então surgiu em nossa conversa o tema ora
em questão.
O serviço que o contador tinha
que fazer para prestar conta a Exatoria Estadual, fazendo a escrituração em
livros próprios para apresentação a receita estadual, e as taxas ou impostos
eram pagos com selos (conforme foto abaixo), quando que atualmente é tudo por
meio eletrônico, online, as facilidades
ao nosso alcance, e nossa teimosia em dizer, reclamar de tudo e de todos.
Este um pequeno exemplo do
Guarani que você enxerga, mas não vê, ou será que estou enganado, fica o
registro. Comece hoje a ver o mundo com outros olhos, os olhos do otimismo, comece
a plantar o otimismo, fale das coisas boas, porque das ruins já estamos
saturados, e verás que o mundo em nossa volta tornar-se-á melhor.
São muitos os Valmir (Tio Miro),
que tem seu comércio passado de geração em geração. Insiste e persiste, um exemplo a ser seguido.
Texto e imagens: Vilmar Person